O Ministério Público exige penas de prisão para a morte após o roubo

ROTTERDÃO - Na quarta-feira, o Ministério Público (OM) exigiu, num tribunal de Roterdão, oito anos de prisão contra Thugie A., que considera responsável por um roubo ocorrido no final de dezembro do ano passado, após o qual a vítima morreu. Contra o coacusado Charissa R., o Ministério Público pediu 2,5 anos, seis meses dos quais foram suspensos.

De acordo com o Ministério Público, A. é uma pessoa que vive à custa dos outros, principalmente roubando e recorrendo à violência, se necessário. Durante o assalto fatal em Catharina Beersmansstraat, na cidade portuária, A. visava um homem estrangeiro com muito dinheiro, segundo a acusação. Rouba-o com grande violência. A vítima morre e só é encontrada alguns dias depois. As investigações revelaram que o homem morreu devido a uma combinação de coração fraco, uso de estupefacientes e stress. E porque esse stress foi causado pelo assalto, o Ministério Público acusa também A. pela morte do homem. R. foi alegadamente usada por A., em parte porque ela tinha um carro.

A. diz corretamente que foi atacado. No entanto, em tribunal, não explicou bem como conseguiu a mala da vítima, que continha jóias valiosas, para além de dinheiro e telemóveis.

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