Trabalho de casa para o sistema judicial no caso do tiroteio

MAASTRICHT - O tribunal de Maastricht ordenou ao Ministério Público (OM) no processo contra François C. que efectuasse novas investigações. Brunssummer, de 29 anos, é suspeito de tentativa de homicídio de dois residentes de Heerlen em agosto deste ano. De acordo com a acusação, C. terá disparado várias vezes com uma arma de fogo contra os dois homens e também lhes terá batido na cabeça com um blackjack. O tribunal solicitou à acusação que investigasse, entre outras coisas, os calibres das balas e o ADN de uma balaclava encontrada no local do crime. Além disso, o tribunal quer que as duas vítimas sejam novamente ouvidas, na qualidade de testemunhas, sobre a forma exacta como o tiroteio ocorreu. "É importante que saibamos mais sobre as posições de todos os envolvidos no tiroteio", afirmou. Serge Weening, advogado de François C., não tem uma palavra positiva a dizer sobre a abordagem do Ministério Público. "É mau que, neste caso, muitas coisas não tenham sido esclarecidas", disse Weening. "A acusação só queria acabar com o caso." A procuradora Sylvia Kuipers considera que esta última afirmação é um "disparate". "Já não dedicámos tanta energia a este caso. Isso teve mais a ver com outros casos, pensámos que este era redondo".

O(s) arguido(s) no presente processo é(são) assistido(s) por:

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