O polícia de Singapura, de 29 anos, suspeito de três violações em Maastricht, deverá cumprir sete anos de prisão, segundo a justiça. O próprio Raf S. afirma que nunca obrigou uma mulher a ter relações sexuais com ele.
Isto contradiz as declarações de três jovens mulheres que, independentemente, afirmam ter sido drogadas e depois violadas.
Estudante de Maastricht
Raf é um polícia de Singapura, que ficou temporariamente em Maastricht desde 2017 para fazer um mestrado em Desenvolvimento Humano. No entanto, o seu tempo em Maastricht é sobretudo marcado por mulheres que o acusam de comportamento inadequado e coisas piores.
Mulheres vulneráveis
O agente reconhece que procurou a atenção das mulheres, por exemplo através de aplicações de encontros como o Tinder e o Happn. "Mas eu respeito as mulheres, nunca lhes faria mal. O meu trabalho é precisamente proteger as mulheres. Até escrevi uma tese sobre mulheres vulneráveis", disse em tribunal na terça-feira. Aí, teve de responder pelas violações.
Drogas na bebida
Todas as vítimas, incluindo uma quarta mulher que não participou o incidente, declararam o mesmo. Entraram no apartamento de Raf, deram-lhes algo para beber e depois perderam a consciência. Quando recuperaram a consciência, estavam nuas ou havia outros sinais de que tinham sido abusadas. Foi também encontrada MDMA (uma dose elevada) no sangue e na urina das mulheres.
Queixas psicológicas
O facto de cada uma das jovens ter ficado com sintomas psicológicos é altamente considerado pela acusação. A pena de sete anos de prisão é adequada, segundo o procurador. Raf encontra-se atualmente em prisão preventiva há quase um ano e meio. Assim que for libertado, será enviado diretamente para Singapura.
O advogado argumenta que a violação não pode ser provada. Haveria sexo consensual.