A justiça exige que o centro juvenil 't Waeske, em Guttecoven, pague 10.000 euros à Fundação para a Criança e o Álcool, na sequência da morte de Max à Campo, de 15 anos, em outubro de 2016.
Uma multa condicional de 10.000 euros paira também sobre os soos se voltarem a servir álcool a menores.
Acidente mortal
O Ministério Público apresentou esta exigência na terça-feira, no âmbito do processo em que o centro juvenil é suspeito de ser responsável pelo acidente mortal. Segundo a acusação, os soos "envolveram estruturalmente o consumo de álcool por menores".
Travessia
O jovem de 15 anos de Born tinha bebido álcool em 't Waeske nessa noite. Quando saiu, não regressou a casa, mas foi de bicicleta até uma estação de serviço na autoestrada A2 e daí continuou a pé. Algumas centenas de metros depois, foi atropelado na autoestrada quando tentava atravessá-la.
Meio litro
Após o acidente, verificou-se que a vítima tinha uma taxa de alcoolémia de 1,6. Tinha bebido 3 a 5 meios litros de cerveja durante a noite de Halloween em 't Waeske.
Perdeu o seu caminho
Numa declaração de vítima, a mãe da vítima afirmou que considera o centro juvenil responsável pelo seu filho. "Os adultos não intervieram mesmo quando ele teve de vomitar. Ele perdeu-se literalmente e figurativamente, e isso na primeira noite em que saiu". Segundo ela, a direção de 't Waeske deixou o rapaz entregue à sua sorte e falhou em todos os aspectos.
Medidas
Da direção de 't Waeske, três membros da direção estiveram presentes na audiência. Estes não serão objeto de um processo individual. O conselho de administração admitiu que a supervisão era inadequada e que não havia praticamente nenhum controlo. Foram tomadas medidas após o acidente fatal.
"Desproporcionado
O advogado considera o pedido desproporcionado. Segundo ele, ainda não se sabe se o consumo de álcool pelo rapaz desempenhou um papel no acidente fatal. O advogado também não descarta a possibilidade de o rapaz ter cometido suicídio.