Mohammed G., o jihadista de 29 anos de Maastricht suspeito de envolvimento num crime violento, continua na prisão.
As câmaras prorrogaram a detenção por 30 dias, informou o tribunal de Roterdão.
Criminalidade violenta
G., de acordo com o seu advogado Serge Weening, é suspeito de envolvimento num crime violento no estrangeiro que envolveu duas vítimas que "não estavam em boa forma". Sobre a identidade das vítimas, o país onde o crime teve lugar e o modo de envolvimento, G. não quis dizer nada, nem a justiça. Há vários suspeitos no caso no estrangeiro, mas nos Países Baixos G. é o único, diz Weening. Weening afirma que G. "não está envolvido de forma alguma".
Síria
G. foi libertado em outubro do ano passado após ter sido condenado em recurso a três anos de prisão, um dos quais suspenso, por tentativa de participação na jihad violenta na Síria. Foi-lhe concedida uma liberdade condicional excecionalmente longa de cinco anos com condições especiais para evitar a reincidência. Em 2013, G. foi também considerado culpado de preparação para um assassínio por querer participar na luta armada na Síria. Não foi condenado porque foi considerado completamente louco e foi internado numa instituição psiquiátrica durante um ano.
No final de fevereiro deste ano, G. foi detido num apartamento em Maastricht por suspeita de envolvimento num crime violento. Após várias semanas, foi libertado. O Ministério Público interpôs recurso contra essa libertação. Há um mês, o tribunal decidiu que os fundamentos da prisão preventiva permanecem inalterados.