Exoneração de Cadier en Keer por homicídio involuntário. Baseado principalmente nos depoimentos dos dois belgas que se encontravam no carro com a vítima, o tribunal chegou na altura a um veredito de homicídio comprovado. O advogado-geral concordou. No entanto, o tribunal considera estas declarações tão pouco fiáveis que não podem ser decisivas para provar que o arguido quis intencionalmente matar a vítima. Por conseguinte, o tribunal baseia-se na declaração do arguido de que não pegou na pistola para disparar contra a vítima. De acordo com o tribunal de recurso, não se pode excluir que a arma, como o arguido afirmou, tenha disparado porque a vítima a puxou, enquanto o arguido tinha o dedo no gatilho. Também é concebível que a arma tenha disparado três vezes em rápida sucessão durante a luta, sem que o arguido tenha premido conscientemente o gatilho. No entanto, o arguido foi condenado por outras infracções a uma pena de prisão de três anos.